Para produzir o petardo, ele reuniu o baterista André Hilgers (Bonfire, Rage, Silent Force), o guitarrista Carsten Stepanowicz (Radiant) e o baixista Dominik Stotzem, seu colega no Beyond the Bridge.
O resultado é Vagabond, um conjunto de onze peças bem respeitáveis que misturam a crueza e a agressividade do power metal mais “raiz” do Helloween com alguns toques mais delicados providos por teclados que, inacreditavelmente, não fazem parte da formação oficial.
Não há nada aqui que surpreenda ou que traga algum elemento novo ao saturadíssimo gênero do power metal, mas a mistura deu tão certo que não dá pra não ficar curioso em saber como o som do quarteto vai evoluir daqui pra frente.
Os momentos de mais calibre são as aceleradas “Nightmares”, “Blind the Enemy” e a faixa-título. Outras que merecem destaque são a sinfônica “Keep the Flame Alive”, a balada “Save the Best for Last”, a sabbathiana “Darker Side” e o empolgante encerramento “Striking Back”, que promete ter ótima resposta do público nos shows (lembra deles?).
Vagabond compensa a ausência de originalidade com música muito empolgante para fãs de power metal e, por que não, de metal em geral. Numa lista de melhores lançamentos do super gênero do ano, este mereceria um espaço ou, no mínimo, uma menção honrosa.
Avaliação: 4/5.
Abaixo, o clipe da faixa-título: