Resenha: Welcome to the Absurd Circus – Labyrinth

três artistas circenses sinistros diante de um picadeiro em chamas em meio a uma floresta sombria. O logo da banda aparece no topo, ao meio, e o nome do disco no rodapé, também centralizado

Reprodução da capa do álbum (© Frontiers Records)

Depois de uma volta segura e bem-vinda (cuja resenha você confere aqui), o sexteto italiano de power metal Labyrinth mostra que voltou para ficar com mais um lançamento com a mesma formação, exceto pelo baterista Mattia Peruzzi, que entrou no lugar de John Macaluso.

Como acaba sendo meio padrão nos álbuns editados pela Frontiers, Welcome to the Absurd Circus apresenta músicas de natureza notavelmente formulaica, o que só não virou um problema aqui por dois motivos muito simples: 1, o Labyrinth é simplesmente uma das melhores bandas de power metal em atividade e algo bom não deixa de ser bom apenas porque se repetiu; e 2, eles já caminham juntos há três décadas fazendo metal de alta qualidade e não se renderiam totalmente às facilidades comerciais.

Dito isto, o trabalho tem quatro faixas que merecem comentários específicos. Primeiramente, a alucinada dupla “Live Today” e “The Unexpected”, com power metal acelerado do jeito que o fã gosta. São, sem dúvida, os pontos altos aqui.

As outras duas são “Dancing with Tears in My Eyes” e “A Reason to Survive”. A primeira é uma regravação do Ultravox que reveste o hit oitentista com uma roupagem bem mais interessantes para os amantes do peso, sem destoar muito do próprio som do sexteto, que sempre teve forte apelo melódico.

A outra é uma balada, melosa até para os padrões do grupo, mas que goza de certa magia e beleza própria, sendo portanto um patinho feio que deu certo.

Apesar da capa de gosto duvidoso, Welcome to the Absurd Circus se mostrou um disco de respeito e merecedor da atenção de qualquer fã da banda e, por que não, de apreciadores do power metal em geral.

Avaliação: 4/5.

Abaixo, o vídeo de “The Absurd Circus”:

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